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Professora graduada no Curso Normal Superior pela Universidade de Uberaba-MG,pós-graduada em Coordenação Pedagógica-UFOP-MG, atuando na área de Ensino Fundamental e Médio.

quinta-feira, 31 de maio de 2012


Amor não é docinho, bebê


Como o amor é banalizado nos dias de hoje! Adorei a crônica!!!


O amor está em maus lençóis. A paixão se encontra banalizada, numa rima pobre com liquidação. Saudade é coisa que passa com prozac e uma webcam qualquer. Se a felicidade já é quase um direito fundamental do ser humano, já já garantido por constituição, logo logo teremos umas nova leva de manifestantes se mobilizando em alguma occupymyheart da vida. E, o pior, uma safra de poetas adocicados e felizes-sem-fim se reproduz por osmose.
As crianças do meu tempo falávamos de ninjas e policiais e todos tinham na ponta da língua as técnicas para prender bandidos e invocar a poderosa Genki Dama. As crianças de hoje falam de amor com a mesma propriedade e profundidade. Ângelo Gaiarsa sofreria derrame pleural de ver tantos especialistas absolutos no mais obtuso e pantanoso campo da experiência humana.
O que mais me espanta nestes novos poetas da ágora virtual é a facilidade para falar de amor, alegria, gozo, prazer, satisfação. Não que não nos apaixonássemos no colégio e na faculdade, mas sabíamos a dor daquilo, sabendo-o efêmero e temerário. E atravessava-se todo o colegial com a mesma paixão a consumir tempo, sono e inúmeras resmas de papel, por fim destinadas ao lixo.
Hoje tenho visto gente dizendo “eu te amo mais que tudo” com lágrimas nos olhos para três ou mais em menos de um ano! E não que a pessoa seja falsa, leviana ou vulgar, ela apenas acha que toda sensação diferente de fome, sono e cansaço seja amar. E amar dessa maneira não encontra limites, nem fronteiras, virou até mote de empresa de celular (lógico que a rima não podia faltar).
E o amor passado? Não valeu, óbvio, porque a atual juventude amante aprendeu que o amor é uma sensação anfetaminizada e seus poetas estão sempre em busca da próxima dose, do próximo pico. Não cultivam mais carinho pela namoradinha do pré, não olham mais de rabo de olho ao passar pela rua da menina do vôlei. Hoje o amor vive-se em ondas, total wireless, sem cabo, conexão alguma (nem com a realidade).
Hoje não se respeita o vaticínio de Drummond sobre ser poeta e a difícil arte de escrever sobre o amor. Talvez venha daí essa profusão de duplas sertanejas universitárias e autores e perfis adocicados nas redes sociais. Desculpe-me, mas não suporto ler mais nada de Caio Fernando Abreu. O que ele escrevia sobre amor é uma afronta a Chico, Caetano, Vinícius e Tom. As canções da Paula Toller têm mais alma, experiência e peso que esse falecido (sim, Caio morreu há mais de cinco anos) ícone da poetosfera.
Antes que você me chame de ranzinza, mal amado ou frio (a quem quero enganar, você já está pensando tudo isso de mim) quero dizer umas últimas palavras. Você está apaixonado e quer viver este amor como se fosse o último? Vá lá, mergulhe e seja feliz durante o tempo em que conseguir prender a respiração. Mas não se esqueça de ser ridículo, de sofrer também da angústia de ter de voltar à tona e respirar. Como disse Cartola, o profeta do amor partido alto: Vai chorar, vai sofrer, isso acontece!
Termino deixando claro que amo os amantes, vibro e torço pelos amigos que amam. Mas amar não os torna poetas e especialistas no amor, assim como respirar não nos torna especialistas em pneumotórax e andar não nos dá gabarito pra prescrever como alcançar os altos cumes do Himalaia. Já disse Zeca Baleiro: As canções de amor se parecem porque não existe outro amor!

Depois de ler uma belíssima crônica, olha o que temos que ouvir hoje...

Gaby Amarantos

Ex Mai Love

Meu amor era verdadeiro,
teu era piratameu amor era ouroo teu não passava  de um pedaço de lata
Meu amor era rioo teu não formava uma fina cascataMeu amor era de raçao teu simplesmente um vira-lata
Ex my love, ex my love, se botar teu amor na vitrine,Ele nem vai valer 1,99Ex my love, ex my love, se botar teu amor na vitrine,Ele nem vai valer 1,99
Meu amor era verdadeiro,teu era piratameu amor era ouroo teu não passava de um pedaço de lata
Meu amor era rioo teu não formava uma fina cascataMeu amor era de raçao teu simplesmente um vira-lata
Ex my love, ex my love, se botar teu amor na vitrine,Ele nem vai valer 1,99Ex my love, ex my love, se botar teu amor na vitrine,Ele nem vai valer 1,99 


http://www.vagalume.com.br/gaby-amarantos/ex-mai-love.html#ixzz1wUaANU1S


Só para descontrair!!!


Tudo que você pensava que fosse amor. (by Mário A.Tavares)

O amor não ilumina o seu caminho. O nome disso é poste.
O amor é outra coisa.

O amor não é aquilo que supera barreiras.
O nome disso é gol de falta.

O amor não faz coisas que até Deus duvida.
O nome disso é Lady Gaga.

O amor não traça o seu destino.
O nome disso é GPS.

O amor não te dá forças para superar os obstáculos.
O nome disso é tração nas quatro rodas.

O amor não mostra o que realmente existe dentro de você.
O nome disso é endoscopia.

O amor não atrai os opostos.
O nome disse é imã.

O amor não é aquilo que dura para sempre.
Isso é a Hebe Camargo.

O amor não é aquilo que surge do nada e em pouco tempo está mandando em você.
Isso é Dilma Rousseff.

O amor não é aquilo que te deixa sem fôlego.
O nome disso é asma.

O amor não é aquilo que te faz perder o foco.
O nome disso é miopia.

O amor não é aquilo que te deixa maluco, te fazendo provar várias posições na cama.
Isso é insônia.

O amor não faz os feios ficarem pessoas maravilhosas.
O nome disso é dinheiro.

O amor não é o que o homem faz na cama e leva a mulher à loucura.
O nome disso é esquecer a toalha molhada.

O amor não é aquilo que toca as pessoas lá no fundo.
O nome disso é exame de próstata.

O amor não faz a gente enlouquecer, não faz a gente dizer coisas pra depois se arrepender:
O nome disso é vodka.

O amor não faz você passar horas conversando no telefone.
O nome disso é promoção da TIM/OI/VIVO/CLARO...

O amor não te dá água na boca.
O nome disso é bebedouro.

Amor não é aquilo que, quando chega, você reza para que nunca tenha fim.
Isso é férias.

O amor não é aquilo que te alegra mas depois te decepciona.
Isso é pote de sorvete.

O amor não é aquilo que entra na sua vida e muda tudo de lugar.
O nome disso é empregada nova.

O amor não é aquilo que gruda em você mas quando vai embora arranca lágrimas.
O nome disso é cera quente.


QUAL É A COR DO AMOR - LITERATURA  INFANTIL




Um elefantinho que estava curioso em saber qual era a cor de amor, insatisfeito saiu para perguntar para todos os animais da floresta ..... A história ilustra que a cor do amor é nós que escolhemos, pois o amor está em todas as cores. 







O AMOR É LINDO E COLORIDO !



SUGESTÃO  DE  ATIVIDADE APÓS A LEITURA DA HISTÓRIA:

PARA VOCÊ, QUAL É ACOR DO AMOR ?







 



quarta-feira, 30 de maio de 2012

EMÍLIA NO PAÍS  DA NOVA ORTOGRAFIA
Um teatro elaborado por Eunice e Vera Regina , uma alternativa criativa
 para abordar o tema reforma ortográfica. Amei!!!




Personagens: Visconde, Emília,Pedrinho, Narizinho, Vovó Benta e Tia Nastácia


                         

Cenário: Sala do sítio  e figurinos tais como os do TV


Emília:  (Entra com o novo manual da nova ortografia esbravejando):
_ Não estou gostando nada dessas mudanças ortográficas, mudar a nossa língua não faz sentido, levei anos, estudando a nossa gramática e agora... veja só o que eu estou lendo...


Visconde: (Ouve e olha desconfiado).
_ Emília, todas as mudanças são justificadas, você não leu sobre isto?


Emília:
_ Nãoooooooooooooo!


Visconde:
_ Então ouça o que eu vou lhe explicar! Você já deve saber que além do Brasil e de Portugal, seis países africanos também falam o nosso idioma.


Emília:
_ E daí? Por que mudar o nosso idioma, estava tão bom assim...(faz cara de cinismo).


(Entra Narizinho)
Narizinho:
_Olá pessoal! O que está acontecendo aqui?Morreu alguém?


Emília:
_ Morreu, ou querem matar...


Narizinho:
_ Quem?


Emília:
_ A nossa língua!


Tia Nastácia:
_  Que isso, sua boneca destrambelhada! Cruz credo, se mata a nossa língua "nóis morre junto".


Visconde:
_ Chega! Não é nada disso. É que a Emília não se conforma com as mudanças ortográficas e está uma revolução.


Narizinho:
_ Hoje gente, minha professora me explicou sobre isto e gostei. Ela disse que há muito tempo se pensava em fazer uma reforma para unificar a língua dos oito países. Mas, o Brasil só assinou o acordo quando Portugal aceitou mudar a língua e foi assim!


Pedrinho:
_ Eu também li sobre isto. As comunidades dos países de Língua Portuguesa, acreditam que a unificação da língua vai beneficiar os países tanto nos acordos políticos, quanto comerciais, é interessante seguir apenas um jeito de escrever.


Narizinho:
_ É mesmo! Imagina! Aqui no Brasil escreve-se ERVA com a letra E e em Portugal, HERVA  se escreve com H.


Visconde:
_ Está bem! Precisamos entender como será de agora em diante, por isso precisamos estudar, ler revistas, fazer pesquisas e prestar atenção nos professores. Vamos assistir a um vídeo contendo todas as novas regras.


Tia Nastácia:
_ Ah, meu Deus! Eu nunca aprendi nem como era a nossa língua e já mudou?


Vovó Benta:
_ Nastácia, senta aqui e vamos ver o que tem de novidade por aí, afinal é a nossa língua e temos que escrevê-la corretamente.



Pode copiar, mas não deixe de comentar !!!!

MATEMÁTICA QUARTO ANO