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Professora graduada no Curso Normal Superior pela Universidade de Uberaba-MG,pós-graduada em Coordenação Pedagógica-UFOP-MG, atuando na área de Ensino Fundamental e Médio.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

 POEMAS  E ARTE  NA  PRIMAVERA









MAIS   TEXTOS  E  ATIVIDADES

UM POUCO  DE  ARTE
Van Gogh

 

Os Girassóis - Van gogh



 

Atividade: 
Montar girassóis usando técnicas variadas, tinta nanquim e crystal cola para reler a obra de Van Gogh de forma tridimensional. 

Objetivos: 
a) A partir da leitura formal e interpretativa da obra Os Girassóis de Van Gogh, do conhecimento de sua vida e demais obras do artista, reler o quadro com técnicas e materiais diferenciados. 

b) Trabalhar marmorização, tamanhos, proporção, sobreposição, cores e dobradura, etc. 

Conteúdos trabalhados: 
- Leitura formal, interpretativa, releitura, vida e obras de Van Gogh. 
- Simetria, proporção, tamanhos e composição. - Cores, formas, linhas, bidimensão, tridimensão e volume. 

Técnicas trabalhadas: 
- Pintura marmorizada 
- Pintura chapiscada e colagem. 

Possibilidades de trabalho: 
- Pesquisa e estudo sobre as plantas, em especial girassóis. 
- Germinação, épocas de plantio, desenvolvimento, florada, aproveitamento, etc. 
- Pesquisar sobre as flores nas diferentes épocas do ano e o valor de venda. 
- Pesquisar sobre as pessoas que plantam e vendem flores e as que pesquisam novos tipos. 
- Releitura da obra “Os girassóis” de3 Van Gogh 
- Montagem de painéis, móbiles, fantoches, etc. 

Observação: 
leia o livro “Fazendo Arte com os Mestres” de Ivete Raffa – Editora Escolar, capítulo “Van Gogh” para pesquisar e realizar outras atividades sobre a obra “Os Girassóis”. 

Dica: Para um melhor acabamento aguarde secagem entre as demãos de tinta.





A Lenda do Girassol
Há muito tempo, na tribo dos Ianomâmis, nasceu uma indiazinha de cabelos claros, quase dourados. Foi um verdadeiro rebuliço na tribo, pois nunca haviam visto coisa assim. Deram a ela o nome de Ianaã, que quer dizer ‘Deusa do Sol'.
Todos a adoravam. Os mais fortes e belos guerreiros da tribo, e da vizinhança também, não resistiam aos seus encantos. Mas ela recusava a todos, dizendo que era ainda muito cedo para assumir um compromisso.
Um dia, enquanto nadava e brincava alegremente no rio, sentiu que o Sol lhe enviava raios como se fossem grandes braços acariciando levemente sua pele dourada. Só agora ele a havia percebido e se apaixonou perdidamente por ela.
Ianaã também se sentiu atraída por ele e, todas as manhãs, esperava o nascer do Sol toda feliz. Ele ia aparecendo aos poucos e era para ela o seu primeiro sorriso e seus raios dourados. Era como se dissesse:
- Bom dia, minha flor!
Um dia, Ianaã ficou muito triste e adoeceu. Quase não saía de sua choupana. O Sol, apaixonado, fazia de tudo para alegrá-la, mas em vão. Ela foi definhando até morrer.
A mata ficou em silêncio. O Sol deixou de aparecer. Tudo transformou-se em tristeza na aldeia.
O povo da sua tribo a enterrou perto do rio que ela tanto amava.
O Sol derramou muitas lágrimas e decidiu que iria aquecer a terra onde sua amada estava sepultada.
Depois de algum tempo, nasceu uma planta verdinha que foi crescendo, até tornar-se uma grande flor redonda com pétalas amarelas, que ficava voltada para o Sol desde o amanhecer até o anoitecer. À noite, ela pendia para baixo, como se estivesse adormecida. Acordava no início do dia para venerar o Sol e para ser beijada e acariciada por seus raios.

Por isso, essa flor tão bela, com alma de mulher, recebeu da tribo o nome de Girassol.

A lenda diz que existia no céu uma estrelinha tão apaixonada pelo sol que era a primeira a aparecer a tardinha, no céu, antes que o sol se escondesse.
E toda vez que o sol se punha ela chorava lágrimas de chuva.
A lua falava com a estrelinha que assim não podia ser, que estrela nasceu para brilhar de noite, para acompanhar a lua pelo céu, e que não tinha sentido este amor tão desmedido! Mas a estrelinha amava cada raio do sol como se fosse a única luz da sua vida, esquecia até a sua própria luzinha.
Um dia ela foi falar com o rei dos ventos para pedir a sua ajuda, pois queria ficar olhando o sol, sentindo o seu calor, eternamente, por todos os séculos.
O rei do vento, cheio de brisas, disse à estrelinha que o seu sonho era impossível, a não ser que ela abandonasse o céu e fosse morar na Terra, deixando de ser estrela.
A estrelinha não pensou duas vezes, virou estrela cadente e caiu na terra, em forma de uma semente.
O rei dos ventos plantou esta sementinha com todo o carinho, numa terra bem macia. E regou com as mais lindas chuvas da sua vida. A sementinha virou planta.
Cresceu sempre procurando ficar perto do sol.
As suas pétalas foram se abrindo, girando devagarinho, seguindo o giro do sol no céu. E, assim, ficaram pintadas de dourado, da cor do sol.
É por isso que os girassóis até hoje explodem o seu amor em lindas pétalas amarelas, inventando verdadeiras estrelas de flores aqui na Terra.

Autor do texto desconhecido 








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