Como havia prometido... Bom trabalho!!!
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“Chapeuzinho Amarelo” se parece com "Chapeuzinho Vermelho"?
Atividade 3
Neste momento, o professor falará aos alunos que conhece uma história um pouco diferente da história da “Chapeuzinho Vermelho”. É uma história que tem uma “Chapeuzinho”, no entanto, ela não é “Vermelha”; é “Amarela”. Logo, indagará:
• “Será por que a história que eu vou contar a vocês tem uma “Chapeuzinho Amarelo”?
• “Será por que a história que eu vou contar a vocês tem uma “Chapeuzinho Amarelo”?
Disponível em:
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirckGcmiVSB5kfzugKoYVvBqMODxk1W-YKaaPAk-v8jr1ZDsAxegUFAeEIxgX2KEJ-CMYqBZOPJr9ZkcC1Ldiwp-KdYaghQXBtDFtpnYuKvHjru2a_V3ID67_jco_vUphVOisgdtZjkquY/s400/chapeu_a.jpg Acesso em 16/10/09
Importante: os alunos, por meio da indagação, levantarão hipóteses que depois poderão ser confirmadas ou refutadas, como, por exemplo, o fato de a Chapeuzinho ser amarela porque morre de medo. Confirmando-as ou não, é importante que o professor ressalte a capacidade imaginativa discente para pensar nas hipóteses, especialmente na hipótese acertada, se for o caso.
Depois das hipóteses, os alunos, ainda em círculo, verão um “e-book” da história “Chapeuzinho Amarelo”, de Chico Buarque, projetado em um data-show. O professor poderá deixar os alunos lerem silenciosamente primeiro, para, em seguida, ler a história em voz alta. O e-book é de autoria de Kate Weiss.
E-book disponível em:
http://recantodasletras.uol.com.br/visualizar.php?idt=1 02457
Acesso em 16/10/09
http://recantodasletras.uol.com.br/visualizar.php?idt=1 02457
Acesso em 16/10/09
Importante: a vantagem do e-book é que ele pode ser salvo em qualquer armazenador digital e em seguida disponibilizado sem a conexão com a internet.
Chapeuzinho Amarelo, de Chico Buarque
“Era a Chapeuzinho Amarelo.
Amarelada de medo.
Tinha medo de tudo, aquela Chapeuzinho.
Já não ria.
Em festa, não aparecia.
Não subia escada, nem descia.
Não estava resfriada, mas tossia.
Ouvia conto de fada, e estremecia.
Não brincava mais de nada, nem de amarelinha.
Tinha medo de trovão.
Minhoca, pra ela, era cobra.
E nunca apanhava sol, porque tinha medo da sombra.
Não ia pra fora pra não se sujar.
Não tomava sopa pra não ensopar.
Não tomava banho pra não descolar.
Não falava nada pra não engasgar.
Não ficava em pé com medo de cair.
Então vivia parada, deitada, mas sem dormir, com medo de pesadelo.
Era a Chapeuzinho Amarelo…
E de todos os medos que tinha
O medo mais que medonho era o medo do tal do LOBO.
Um LOBO que nunca se via,
que morava lá pra longe,
do outro lado da montanha,
num buraco da Alemanha,
cheio de teia de aranha,
numa terra tão estranha,
que vai ver que o tal do LOBO
nem existia.
Mesmo assim a Chapeuzinho tinha cada vez mais medo do medo do medo do medo de um dia encontrar um LOBO.
Um LOBO que não existia.
E Chapeuzinho amarelo,
de tanto pensar no LOBO,
de tanto sonhar com LOBO,
de tanto esperar o LOBO,
um dia topou com ele
que era assim:
carão de LOBO,
olhão de LOBO,
jeitão de LOBO,
e principalmente um bocão
tão grande que era capaz de comer duas avós,
um caçador, rei, princesa, sete panelas de arroz…
E um chapéu de sobremesa.
Mas o engraçado é que,
assim que encontrou o LOBO,
a Chapeuzinho Amarelo
foi perdendo aquele medo:
o medo do medo do medo do medo que tinha do LOBO.
Foi ficando só com um pouco de medo daquele lobo.
Depois acabou o medo e ela ficou só com o lobo.
O lobo ficou chateado de ver aquela menina olhando pra cara dele,
só que sem o medo dele.
Ficou mesmo envergonhado, triste, murcho e branco-azedo,
porque um lobo, tirado o medo, é um arremedo de lobo.
É feito um lobo sem pÊlo.
Um lobo pelado.
O lobo ficou chateado.
Ele gritou: sou um LOBO!
Mas a Chapeuzinho, nada.
E ele gritou: EU SOU UM LOBO!!!
E a Chapeuzinho deu risada.
E ele berrou: EU SOU UM LOBO!!!!!!!!!!
Chapeuzinho, já meio enjoada, com vontade de brincar de outra coisa.
Ele então gritou bem forte aquele seu nome de LOBO umas vinte e cinco vezes,
Que era pro medo ir voltando e a menininha saber com quem não estava falando:
LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO
Aí, Chapeuzinho encheu e disse:
“Pára assim! Agora! Já! Do jeito que você tá!”
E o lobo parado assim, do jeito que o lobo estava, já não era mais um LO-BO.
Era um BO-LO.
Um bolo de lobo fofo, tremendo que nem pudim, com medo de Chapeuzim.
Com medo de ser comido, com vela e tudo, inteirim.
Chapeuzinho não comeu aquele bolo de lobo, porque sempre preferiu de chocolate.
Aliás, ela agora come de tudo, menos sola de sapato.
Não tem mais medo de chuva, nem foge de carrapato.
Cai, levanta, se machuca, vai à praia, entra no mato,
Trepa em árvore, rouba fruta, depois joga amarelinha,
Com o primo da viz inha, com a filha do jornaleiro,
Com a sobrinha da madrinha
E o neto do sapateiro.
Mesmo quando está sozinha, inventa uma brincadeira.
E transforma em companheiro cada medo que ela tinha:
O raio virou orrái;
barata é tabará;
a bruxa virou xabru;
e o dia bo é bodiá.
( Ah, outros companheiros da Chapeuzinho Amarelo: o Gãodra, a Jacoru, o Barão-tu, o Pão Bichô pa…
E todos os tronsmons.)
Amarelada de medo.
Tinha medo de tudo, aquela Chapeuzinho.
Já não ria.
Em festa, não aparecia.
Não subia escada, nem descia.
Não estava resfriada, mas tossia.
Ouvia conto de fada, e estremecia.
Não brincava mais de nada, nem de amarelinha.
Tinha medo de trovão.
Minhoca, pra ela, era cobra.
E nunca apanhava sol, porque tinha medo da sombra.
Não ia pra fora pra não se sujar.
Não tomava sopa pra não ensopar.
Não tomava banho pra não descolar.
Não falava nada pra não engasgar.
Não ficava em pé com medo de cair.
Então vivia parada, deitada, mas sem dormir, com medo de pesadelo.
Era a Chapeuzinho Amarelo…
E de todos os medos que tinha
O medo mais que medonho era o medo do tal do LOBO.
Um LOBO que nunca se via,
que morava lá pra longe,
do outro lado da montanha,
num buraco da Alemanha,
cheio de teia de aranha,
numa terra tão estranha,
que vai ver que o tal do LOBO
nem existia.
Mesmo assim a Chapeuzinho tinha cada vez mais medo do medo do medo do medo de um dia encontrar um LOBO.
Um LOBO que não existia.
E Chapeuzinho amarelo,
de tanto pensar no LOBO,
de tanto sonhar com LOBO,
de tanto esperar o LOBO,
um dia topou com ele
que era assim:
carão de LOBO,
olhão de LOBO,
jeitão de LOBO,
e principalmente um bocão
tão grande que era capaz de comer duas avós,
um caçador, rei, princesa, sete panelas de arroz…
E um chapéu de sobremesa.
Mas o engraçado é que,
assim que encontrou o LOBO,
a Chapeuzinho Amarelo
foi perdendo aquele medo:
o medo do medo do medo do medo que tinha do LOBO.
Foi ficando só com um pouco de medo daquele lobo.
Depois acabou o medo e ela ficou só com o lobo.
O lobo ficou chateado de ver aquela menina olhando pra cara dele,
só que sem o medo dele.
Ficou mesmo envergonhado, triste, murcho e branco-azedo,
porque um lobo, tirado o medo, é um arremedo de lobo.
É feito um lobo sem pÊlo.
Um lobo pelado.
O lobo ficou chateado.
Ele gritou: sou um LOBO!
Mas a Chapeuzinho, nada.
E ele gritou: EU SOU UM LOBO!!!
E a Chapeuzinho deu risada.
E ele berrou: EU SOU UM LOBO!!!!!!!!!!
Chapeuzinho, já meio enjoada, com vontade de brincar de outra coisa.
Ele então gritou bem forte aquele seu nome de LOBO umas vinte e cinco vezes,
Que era pro medo ir voltando e a menininha saber com quem não estava falando:
LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO
Aí, Chapeuzinho encheu e disse:
“Pára assim! Agora! Já! Do jeito que você tá!”
E o lobo parado assim, do jeito que o lobo estava, já não era mais um LO-BO.
Era um BO-LO.
Um bolo de lobo fofo, tremendo que nem pudim, com medo de Chapeuzim.
Com medo de ser comido, com vela e tudo, inteirim.
Chapeuzinho não comeu aquele bolo de lobo, porque sempre preferiu de chocolate.
Aliás, ela agora come de tudo, menos sola de sapato.
Não tem mais medo de chuva, nem foge de carrapato.
Cai, levanta, se machuca, vai à praia, entra no mato,
Trepa em árvore, rouba fruta, depois joga amarelinha,
Com o primo da viz inha, com a filha do jornaleiro,
Com a sobrinha da madrinha
E o neto do sapateiro.
Mesmo quando está sozinha, inventa uma brincadeira.
E transforma em companheiro cada medo que ela tinha:
O raio virou orrái;
barata é tabará;
a bruxa virou xabru;
e o dia bo é bodiá.
( Ah, outros companheiros da Chapeuzinho Amarelo: o Gãodra, a Jacoru, o Barão-tu, o Pão Bichô pa…
E todos os tronsmons.)
Disponível em: http://blog.mafaldacrescida.com.br/?p=30 Acesso em 16/10/09
Atividade 4
Conhecida a história da “nova Chapeuzinho”, o professor pedirá aos alunos que ilustrem as partes da narrativa assim como ele mostrou no início da aula, com a história da “Chapeuzinho Vermelho”.
Importante: o professor pode determinar junto com os alunos quantas e quais as partes seriam interessantes ilustrar. Depois, daria uma folha A4 para cada parte. Assim, se definirem 5 cenas, teriam os alunos 5 folhas ilustradas que, posteriormente, poderiam ser transformadas em um pequeno livro e disponibilizado na biblioteca da escola para outras turmas.
Importante: o professor pode determinar junto com os alunos quantas e quais as partes seriam interessantes ilustrar. Depois, daria uma folha A4 para cada parte. Assim, se definirem 5 cenas, teriam os alunos 5 folhas ilustradas que, posteriormente, poderiam ser transformadas em um pequeno livro e disponibilizado na biblioteca da escola para outras turmas.
Aula 2
Atividade 1
Nessa aula, a professora levantará diferenças e semelhanças entre as duas histórias: “Chapeuzinho Vermelho” e “Chapeuzinho Amarelo”. Para tanto, deverá propor a elaboração de proposições e dividir a turma em dois grupos para responder as assertivas em verdadeiras ou falsas. Exemplo:Atividade 1
• Sobre a história da “Chapeuzinho Vermelho”:
( ) O lobo come a vovó da Chapeuzinho.
( ) A Chapeuzinho sonhava com o lobo?
( ) Chapeuzinho vai levar picolés à vovó?
( ) Chapeuzinho encontrou com o lobo a caminho da casa da vovó.
( ) O lobo é muito sabido.
( ) O lobo se disfarçou de vovó da Chapeuzinho.
( ) A vovó foi resgatada pelo Corpo de Bombeiro.
( ) Chapeuzinho era uma menina muito sabida e não tinha medo do lobo.
( ) O lobo insiste com Chapeuzinho que é um lobo para ela ficar com medo dele.
( ) A Chapeuzinho é uma menina muito custosa.
• Sobre a história da “Chapeuzinho Amarelo”:
( ) O maior medo da Chapeuzinho era o lobo.
( ) A Chapeuzinho foi levar doces para sua vovó.
( ) O lobo morava num buraco da França.
( ) Não se sabe como Chapeuzinho encontrou com o lobo.
( ) A boca do lobo era muito grande.
( ) Assim que Chapeuzinho encontrou o lobo, foi perdendo o medo.
( ) O lobo gostou de saber que Chapeuzinho não tinha medo dele.
( ) O lobo da Chapeuzinho acabou se transformando num bolo.
( ) Chapeuzinho deixou de ter medo do lobo depois que encontrou com uma lebre.
( ) A vovó de Chapeuzinho foi engolida pelo lobo.
CHAPEUZINHO AMARELO
Enquanto Chapeuzinho Amarelo passeava , percebeu que não estava sendo perceguida pelo famoso lobo da campina, pensou:
-Já que aquele maldito se foi, vou pedir para a minha vovozinha fazer um lobinho de doce para eu brincar. E lá se foi Chapeuzinho Amarelo para a casa da vovozinha. Chegando lá disse:
-Vovó, vamos fazer um lobinho de doce prá mim? Vamos minha neta, mas...porque um lobo?Porque é o único que faz parte da minha história!
E assim, vovó e Chapeuzinho Amarelo, arranjaram um pouco de água, umpouco de farinha, um pouco de açúcar e fizeram um lindo lobinho de doce.
Depois Chapeuzinho Amarelo disse:
- Vovó vamos pintar o lobinho?
- Vamos sim, respondeu vovó.
E as duas pintaram o lobinho de doce: pintaram seu corpo de marrom, o paletó de vermelho e a Calça de verde. O lobinho de doce ficou muito bonitinho.
Chapeuzinho Amarelo e a vovó levantaram o lobinho de doce. O lobinho de doce, então, começou a correr!
Chapeuzinho Amarelo correu atrás dele. Vovó também correu atrás do lobinho de doce. Mas o lobinho corria muito mais!...
Chapeuzinho Amarelo gritou:
- Lobinho de doce, espere um pouco!
E o lobinho de doce gritou:
-Corra Chapeuzinho, corra vovó! Assim vocês não me apanham.
E o lobinho de doce corria, corria...
De repente, o lobinho de doce viu uma lagoa! E viu um patinho na lagoa. O
Patinho viu o lobinho de doce e gritou:
- Lobinho de doce, pule na água!
E o lobinho de doce pulou: tchibum!
E o lobinho de doce começou a desmanchar!
O lobinho de doce ia sumindo, sumindo...
Chapeuzinho Amarelo começou a chorar. .
Então vovó disse:
- Não chore Chapeuzinho! Nós vamos para casa fazer outro lobinho de doce!
Chapeuzinho Amarelo parou de chorar e disse:
- Vamos, vovó, vamos depressa para casa.
Vamos fazer outro lobinho de doce!
O novo lobinho de doce não fugiu.
Vovó e Chapeuzinho Amarelo tiveram muito cuidado. Elas fecharam todas as portas.
Chapeuzinho Amarelo sentou o lobinho de doce na cadeira e contou a historia do outro lobinho de doce que sumiu na lagoa.
E o novo lobinho de doce pensou: não vou fugir, nunca...
Objetivo:
Recontar essa história de aventura imaginária, criando novos rumos para ela.
Vamos confeccionar uma cesta de bons sentimentos para a Chapeuzinho?
Que tal pintar a Chapeuzinho de sua cor predileta, afinal, a vida é da cor que a gente pinta!!!
Estudando e compreendendo o texto
1 - Quem é o autor da história?
[ ] Rita Azevedo
[ ] Carlos Holanda
[ ] Chapeuzinho
[ ] Chico Buarque
2 - Marque as opções de acordo com as coisas de que chapeuzinho tinha medo:
[ ] conto de fada
[ ] trovão
[ ] rir
[ ] pesadelo
[ ] escada
[ ] chorar
[ ] escrever
[ ] palhaço
3 - De que fala o texto?
[ ] Fala de músicas
[ ] Fala de coragem
[ ] Fala de crianças
[ ] Fala de medo
4 - Qual é o título do texto?
[ ] Amarelinha
[ ] Medo
[ ] Chapeuzinho Vermelho
[ ] Chapeuzinho Amarelo
5 – Marque V para VERDADEIRO e F para FALSO:
• Sobre a história da “Chapeuzinho Vermelho”:
( ) O lobo come a vovó da Chapeuzinho.
( ) A Chapeuzinho sonhava com o lobo?
( ) Chapeuzinho vai levar picolés à vovó?
( ) Chapeuzinho encontrou com o lobo a caminho da casa da vovó.
( ) O lobo é muito sabido.
( ) O lobo se disfarçou de vovó da Chapeuzinho.
( ) A vovó foi resgatada pelo Corpo de Bombeiro.
( ) Chapeuzinho era uma menina muito sabida e não tinha medo do lobo.
( ) O lobo insiste com Chapeuzinho que é um lobo para ela ficar com medo dele.
( ) A Chapeuzinho é uma menina muito custosa.
• Sobre a história da “Chapeuzinho Amarelo”:
( ) O maior medo da Chapeuzinho era o lobo.
( ) A Chapeuzinho foi levar doces para sua vovó.
( ) O lobo morava num buraco da França.
( ) Não se sabe como Chapeuzinho encontrou com o lobo.
( ) A boca do lobo era muito grande.
( ) Assim que Chapeuzinho encontrou o lobo, foi perdendo o medo.
( ) O lobo gostou de saber que Chapeuzinho não tinha medo dele.
( ) O lobo da Chapeuzinho acabou se transformando num bolo.
( ) Chapeuzinho deixou de ter medo do lobo depois que encontrou com uma lebre.
( ) A vovó de Chapeuzinho foi engolida pelo lobo.
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