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Professora graduada no Curso Normal Superior pela Universidade de Uberaba-MG,pós-graduada em Coordenação Pedagógica-UFOP-MG, atuando na área de Ensino Fundamental e Médio.

sexta-feira, 20 de abril de 2012


Girafinha Flor faz uma descoberta



                                                Terezinha Casassanta

                        Girafinha Flor era a girafa mais solitária e triste do mundo.
                        Ela não tinha pais nem irmãozinhos.
                        Vivia sozinha lá no meio da floresta.
                        Girafinha Flor morava em uma bonita casinha e tinha muitas coisas gostosas para comer. Mas cada dia se tornava mais solitária e triste.
                        Até que uma bela tarde, Girafinha Flor falou:
                        - Deve haver um remédio para curar a solidão. Eu vou à cidade para descobrir.
                        Assim pensando, pôs um lenço no pescoço, um chapéu na cabeça e lá se foi pelo caminho.
                        Ela havia andado só um pouquinho quando encontrou um macaco:
                        - Boa tarde, disse o macaco. Onde você vai?
                        - Eu vou à cidade descobrir um remédio para curar a solidão, respondeu a Girafinha.
                        - Está bem, mas volte depressa, disse o macaco. Eu ficarei esperando por você.
                        Girafinha Flor continuou a andar.
                        Numa curva do caminho viu um coelho cinzento que saltitava contente.
                        - Boa tarde, disse o coelho. Onde você vai?
                        - Vou à cidade descobrir um remédio para curar a solidão, respondeu a Girafinha.
                        - Está bem, mas volte depressa, disse o coelho cinzento. Eu ficarei esperando por você.
                        Girafinha Flor continuou novamente o seu caminho. Atravessou um campo verde e encontrou uma cabrinha pintada.
                        - Boa tarde, disse a cabrinha. Onde vai você?
                        - Vou à cidade descobrir um remédio para curar a solidão, disse a Girafinha.
                        - Está bem! Mas volte depressa, disse a cabrinha. Eu ficarei esperando por você.
                        E mais uma vez, Girafinha Flor continuou o seu caminho. Mas quando ela alcançou a estrada de asfalto preto e brilhante, parou de repente e exclamou:
                        - Eu já descobri o que procurava!
                        - Eu nem preciso ir à cidade mais!
                        E assim pensando, ela voltou para trás e correu o mais depressa que pôde de volta à floresta.
                        Do alto de uma árvore, um papagaio avistou-a e gritou:
                        - Corra, corra, Girafinha, senão a noite chega e você não acha o caminho!
                        Girafinha Flor começou a correr. Mas o dia acabou. A noite chegou. A lua não apareceu.
                        - E agora? perguntou a Girafinha aflita. Como é que vou achar minha casa? 
                        - Com seu pescoço comprido, ela espiou por entre os galhos das árvores para pedir ajuda aos passarinhos.
                        Mas os passarinhos dormiam quietinhos e quentinhos nos seus ninhos...
                        Desanimada, a Girafinha baixou a cabeça. E o que você pensa que ela viu?
                        Um bando de vaga-lumes com suas luzinhas brilhantes que enfeitavam a noite, como se fossem diamantes.
                        - Ajudem-me, por favor! - pediu Girafinha Flor.
                        Os vagalumes se reuniram e formaram uma fita brilhante que piscando dentro da noite indicava o caminho adiante.
                        Girafinha Flor foi seguindo o colar de luzinhas, foi seguindo, até encontrar o seu caminho.
                        Naquela noite, Girafinha Flor dormiu um sono tão gostoso!
                        Sonhou que brincava de roda com os vaga-lumes, que corria atrás da cabrinha pintada, que conversava com o papagaio.
                        No dia seguinte, Girafinha Flor acordou bem cedinho. Foi para a cozinha e fez doces e salgadinhos. Fez um bolo gostoso e sucos de frutas também.
                        - Eu hoje vou dar uma festa, disse a Girafinha.
                        Uma festa para o meu amigo macaco, o meu amigo coelho cinzento, a minha amiga cabrinha pintada, o meu amigo papagaio, os meus amigos vaga-lumes...
                        Depois, Girafinha Flor escreveu bonitos convites para a festa e colocou-os na caixa do Pombo-Correio, o carteiro da floresta.
                        Colocou na porta da casa uma tabuleta que dizia: " Sejam bem-vindos, amigos ". Escrito em letras azuis.
                        Foi uma festança! Os amigos cantaram, dançaram, brincaram, comeram, beberam e riram felizes. Depois, todos ajudaram a Girafinha Flor a arrumar a casa.
                        Agora, Girafinha Flor já não é a girafinha mais triste e solitária do mundo. Ela descobriu o remédio para curar a sua solidão. Girafinha Flor encontrou AMIGOS.
                        E você, já encontrou amigos também??


Teatro da Girafinha Flor- Essa Turma é demais!!!! Tia Marlene





4 comentários:

  1. MUITO LEGAL A DRAMATIZAÇÃO, A HISTORIA É LINDA.

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  2. Meu primeiro livro de história infantil, eu estava fazendo 11aninho e nunca mais esqueci, já estou com40 anos o livro não existe mais infelizmente. Más vai está para sempre na minha lembrança.

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  3. Adoro essa história de girafinha flor,foi meu primeiro livro de histórinha, hoje leio para eu filho de nove anos,não o dá girafinha pois eu o perdi ao longo dos anos,nem lembro quantos anos eu tinha, mas hoje tenho 38 anos e ao contar histórias para meu filho lembrei me de girafinha flor, que saldade fui procurar e encontre e acabei de ler pra ele.saldades dá infância,nunca esqueci de girafinha flor.

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  4. Arrasou como sempre, amiga!!! Amo essa história para desenvolver projeto que valoriza a amizade!

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